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Por que as empresas são listadas na bolsa? Entenda o que são empresas de capital aberto

Empresas listadas em bolsa são organizações que decidiram disponibilizar suas ações para negociação pública em uma bolsa de valores. Isso permite que investidores comprem e vendam essas ações no mercado secundário. Essas empresas precisam cumprir regulamentações rigorosas e divulgar informações financeiras detalhadas, tornando-se acessíveis a um amplo espectro de investidores.
Pessoa mexendo no celular com o gráfico de ação no celular e no computador para indicar empresas de capital aberto

Você já se perguntou por que algumas empresas decidem abrir suas portas para o público e tornar suas ações disponíveis para compra e venda na bolsa de valores? A resposta a essa pergunta envolve uma série de motivos importantes, e neste artigo, vamos explorar em detalhes o mundo das empresas de capital aberto.

Vamos descobrir por que elas fazem essa escolha estratégica e como isso impacta não apenas as próprias empresas, mas também os investidores e o mercado financeiro como um todo. Continue lendo para entender o que está por trás da decisão de listar uma empresa na bolsa.

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O que é o mercado de ações?

Para entender por que as empresas optam por serem listadas na bolsa, é fundamental primeiro entender o que é o mercado de ações. É como se fosse um imenso mercado onde as pessoas negociam partes de empresas.

Vamos explorar os elementos-chave deste mercado e como ele funciona.

Negociação

A negociação de ações é o motor que impulsiona o mercado de ações. É aqui que as partes interessadas se encontram para comprar e vender pedaços de empresas. Mas como funciona essa negociação?

Quando alguém deseja comprar ações de uma empresa, eles colocam uma ordem de compra no mercado. Essa ordem especifica quantas ações desejam comprar e a que preço estão dispostos a pagar por elas. Do outro lado, existem investidores dispostos a vender suas ações. Quando o preço de compra e venda se iguala, a negociação ocorre.

O preço das ações pode subir e descer ao longo do dia devido a uma série de fatores, como notícias econômicas, desempenho da empresa e sentimentos do mercado. Essa volatilidade cria oportunidades para os investidores lucrarem comprando ações a um preço baixo e vendendo a um preço mais alto.

Regulação

No mundo do mercado de ações, a regulação desempenha um papel vital para garantir que tudo funcione de maneira justa, transparente e segura. Vamos explorar como a regulação é fundamental para manter a integridade desse mercado.

As autoridades financeiras desempenham um papel crucial na regulação do mercado de ações. No Brasil, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é a principal entidade reguladora. Nos Estados Unidos, a Securities and Exchange Commission (SEC) cumpre um papel semelhante.

A regulação inclui várias medidas importantes:

  1. Divulgação de informações: As empresas de capital aberto são obrigadas a divulgar informações financeiras detalhadas e relevantes para que os investidores possam tomar decisões informadas. Isso inclui relatórios trimestrais e anuais, bem como informações sobre eventos significativos que possam afetar o valor das ações.
  1. Combate à fraude e manipulação: As autoridades reguladoras monitoram o mercado em busca de atividades fraudulentas, como manipulação de preços ou informações falsas. Isso ajuda a proteger os investidores contra práticas desonestas.
  1. Supervisão das corretoras: As corretoras de valores, que atuam como intermediárias nas negociações, são regulamentadas para garantir que sigam práticas justas e seguras. Isso inclui a segregação de fundos de clientes para proteger os investidores em caso de falência da corretora.
  1. Proteção dos investidores: As autoridades reguladoras também desempenham um papel importante na proteção dos investidores. Isso inclui a imposição de regras de ética e padrões profissionais para os participantes do mercado.

A regulação não é apenas para proteger os investidores; também ajuda a manter a confiança no mercado de ações como um todo. Quando os investidores sabem que o mercado é regulado e que as empresas são obrigadas a divulgar informações precisas, eles tendem a se sentir mais confiantes em investir.

Intermediação

As corretoras de valores atuam como intermediárias entre os investidores que desejam comprar ou vender ações. Aqui está como funciona:

  • Abertura de conta: Para começar a investir, você primeiro precisa abrir uma conta em uma corretora de valores. É como abrir uma conta bancária, mas em vez de lidar com dinheiro, você estará lidando com ações e outros ativos financeiros.
  • Ordens de compra e venda: Quando você decide comprar ou vender ações de uma empresa, você coloca uma ordem com sua corretora. Essa ordem especifica o número de ações e o preço pelo qual você está disposto a negociar.
  • Execução da ordem: Quando sua ordem é correspondida com sucesso, a corretora executa a negociação em seu nome. Você se torna o proprietário das ações se comprou ou recebe o dinheiro se vendeu.
  • Custos de intermediação: As corretoras cobram comissões ou taxas de seus serviços, o que pode variar de acordo com a corretora e o tipo de ordem.
  • Segurança e custódia: Além de intermediar as negociações, as corretoras também cuidam da custódia dos títulos, o que significa que mantêm os registros das ações que você possui e garantem a segurança dos ativos.

É importante escolher uma corretora confiável e adequada às suas necessidades de investimento, duas que são excelentes são a Avenue e Banco Inter. Cada corretora pode oferecer diferentes serviços, taxas e ferramentas de negociação.

Empresas negociadas

Nem todas as empresas têm suas ações disponíveis para negociação na bolsa de valores. Apenas as empresas de capital aberto têm essa prerrogativa. Vamos entender o que diferencia essas empresas e por que elas optam por serem negociadas no mercado de ações.

Empresas de capital aberto: São aquelas que decidiram abrir suas portas ao público, permitindo que qualquer pessoa compre e venda suas ações na bolsa de valores. Para se tornar uma empresa de capital aberto, uma série de requisitos deve ser atendida, incluindo divulgação financeira detalhada e conformidade com regulamentos rigorosos.

Empresas de capital fechado: Por outro lado, empresas de capital fechado não têm suas ações disponíveis para negociação pública. Geralmente, são empresas menores, startups ou negócios familiares que preferem não abrir suas operações ao público.

Por que algumas empresas optam por serem de capital aberto? Existem várias razões pelas quais as empresas escolhem abrir o capital:

  1. Acesso a capital: Ao vender ações, as empresas arrecadam dinheiro que pode ser usado para financiar o crescimento, expandir operações, pagar dívidas ou investir em projetos estratégicos.
  1. Liquidez patrimonial: Tornar-se uma empresa de capital aberto oferece uma maneira para os proprietários atuais da empresa (acionistas) converterem sua participação em dinheiro, proporcionando liquidez para seus investimentos.
  1. Visibilidade: Estar na bolsa de valores aumenta a visibilidade da empresa e pode atrair investidores institucionais, parceiros de negócios e clientes.
  1. Incentivos para funcionários: As empresas públicas podem usar ações como parte dos pacotes de remuneração de seus funcionários, o que pode ser um atrativo para atrair e reter talentos.

No entanto, ser uma empresa de capital aberto também implica em custos, regulamentações e divulgação de informações financeiras detalhadas. Portanto, a decisão de se tornar uma empresa de capital aberto é uma escolha estratégica que deve ser cuidadosamente considerada pelos proprietários e diretores da empresa.

Investidores

No mercado de ações, investidores desempenham um papel fundamental. Eles são as pessoas e instituições que compram e vendem ações das empresas negociadas na bolsa. Vamos explorar quem são esses investidores e por que eles estão dispostos a participar desse mercado.

Tipos de investidores:

  1. Investidores individuais: São pessoas comuns que decidem investir seu dinheiro em ações. Pode ser qualquer um, desde um jovem que está começando a investir até um aposentado que busca aumentar sua renda.
  1. Investidores institucionais: São entidades financeiras maiores, como fundos de pensão, bancos, companhias de seguros e fundos de investimento. Eles gerenciam grandes quantidades de dinheiro em nome de muitos investidores individuais.
  1. Traders profissionais: São indivíduos ou empresas que se dedicam à negociação de ações de curto prazo, buscando lucrar com movimentos de preços rápidos. Eles podem usar estratégias como o day trading.

Por que investidores participam do mercado de ações:

  1. Potencial de lucro: Os investidores compram ações com a esperança de que seu valor aumente com o tempo, permitindo que eles lucrem com a venda posterior.
  1. Diversificação: Investir em ações permite diversificar uma carteira de investimentos, reduzindo o risco em comparação com a concentração de ativos em uma única classe.
  1. Renda passiva: Algumas ações pagam dividendos regulares aos acionistas, proporcionando uma fonte de renda passiva.
  1. Participação em empresas de sucesso: Investir em ações permite que os investidores se tornem proprietários de empresas de sucesso e compartilhem de seu crescimento e sucesso financeiro.

É importante lembrar que investir em ações envolve riscos, e os preços das ações podem subir e descer. Portanto, os investidores precisam fazer pesquisas, diversificar suas carteiras e, em alguns casos, buscar orientação financeira para tomar melhores decisões.

No entanto, o mercado de ações oferece a oportunidade de crescimento financeiro significativo ao longo do tempo e desempenha um papel vital na economia, ajudando empresas a arrecadar capital para crescer e criar empregos. Por isso, investidores desempenham um papel crucial nesse ecossistema financeiro.

Quais empresas podem abrir capital?

A decisão de abrir capital, ou seja, de tornar-se uma empresa de capital aberto e listar suas ações na bolsa de valores, não é algo que todas as empresas podem ou desejam fazer. Vamos explorar quais empresas geralmente optam por esse caminho e as razões por trás dessa escolha.

Empresas maiores e estabelecidas: Em geral, são as empresas maiores, mais estabelecidas e maduras que decidem abrir capital. Elas já têm um histórico de sucesso, uma base de clientes sólida e operações bem-sucedidas. Essas empresas muitas vezes buscam capital adicional para expandir seus negócios, financiar projetos de grande porte ou pagar dívidas.

Setores diversificados: Empresas de diversos setores podem abrir capital. Isso inclui empresas de tecnologia, finanças, saúde, varejo, energia e muito mais. O critério principal é que a empresa atenda aos requisitos regulatórios e esteja disposta a seguir as rigorosas regras do mercado de ações.

Fases de crescimento: Algumas empresas optam por abrir capital em fases específicas de crescimento. Por exemplo, startups que alcançam um certo nível de maturidade e desejam financiar sua expansão podem fazer uma oferta pública inicial (IPO) para arrecadar capital.

Principais desvantagens de abrir o capital

Abrir o capital e tornar-se uma empresa de capital aberto oferece várias vantagens como já vimos até esse ponto, mas também vem com desvantagens significativas. É importante que as empresas estejam cientes dessas desvantagens ao considerar essa decisão estratégica.

Vamos explorar as principais desvantagens de ser uma empresa de capital aberto.

1. Pressão dos acionistas

Como uma empresa de capital aberto, você terá uma base de acionistas diversificada, cada um com suas próprias expectativas e interesses. Isso pode criar pressão para entregar resultados financeiros consistentes a cada trimestre, o que pode ser desafiador em mercados voláteis.

2. Divulgação de informações

Empresas de capital aberto são obrigadas a divulgar informações financeiras detalhadas, incluindo lucros, perdas e estratégias de negócios. Isso pode exigir recursos significativos e revelar informações sensíveis à concorrência.

3. Custos elevados

A abertura de capital envolve custos significativos, como taxas legais, contábeis, de auditoria e de relações com investidores. Se manter em conformidade com regulamentações também pode ser caro.

4. Foco de curto prazo

Investidores de curto prazo podem comprar ações com o objetivo de lucrar rapidamente. Isso pode resultar em volatilidade de preços e pressão sobre a administração para cumprir metas de curto prazo em detrimento de investimentos de longo prazo.

5. Regulamentação rigorosa

Empresas de capital aberto estão sujeitas a regulamentações rigorosas que exigem divulgações precisas e oportunas, além de cumprir regras de governança corporativa. O não cumprimento dessas regulamentações pode levar a multas e penalidades.

6. Foco nos lucros

Com a pressão para aumentar o preço das ações, pode haver uma ênfase excessiva nos lucros de curto prazo em detrimento de investimentos em pesquisa, desenvolvimento e sustentabilidade.

Embora a abertura de capital ofereça acesso a capital e visibilidade no mercado financeiro, as desvantagens associadas podem ser substanciais. Portanto, as empresas devem pesar cuidadosamente as vantagens e desvantagens antes de tomar a decisão de se tornarem empresas de capital aberto.

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As 10 empresas mais valiosas do mundo com capital aberto

O mundo empresarial é marcado por empresas de capital aberto que alcançaram avaliações astronômicas. Aqui estão as 10 empresas mais valiosas do mundo com capital aberto, com base nas estimativas de mercado até a data deste artigo:

1. Apple – US$ 3,08 trilhões:

A Apple é líder na indústria de tecnologia, conhecida por seus produtos inovadores, como o iPhone, iPad e Mac.

2. Microsoft – US$ 2,49 trilhões:

A Microsoft é uma gigante do software e serviços de tecnologia, com produtos como o sistema operacional Windows e a plataforma de computação em nuvem Azure.

3. Saudi Arabian Oil Co (Aramco) – US$ 2,09 trilhões:

A Aramco é uma das maiores empresas de energia do mundo, atuando principalmente no setor de petróleo e gás.

4. Alphabet – US$ 1,67 trilhão:

A Alphabet é a empresa controladora da Google, líder em pesquisa na internet, publicidade online e serviços de nuvem.

5. Amazon – US$ 1,37 trilhão:

A Amazon é uma das maiores varejistas online do mundo, além de ser uma potência em serviços de streaming, computação em nuvem (AWS) e tecnologia.

6. Nvidia – US$ 1,15 trilhão:

A Nvidia é conhecida por suas soluções gráficas e unidades de processamento gráfico (GPUs) e desempenha um papel importante em tecnologias emergentes como inteligência artificial e jogos.

7. Tesla – US$ 848,8 bilhões:

A Tesla revolucionou a indústria automobilística com seus veículos elétricos e tecnologia de condução autônoma.

8. Meta (anteriormente Facebook) – US$ 819,8 bilhões:

A Meta é a empresa mãe do Facebook e se concentra em redes sociais, realidade virtual e serviços relacionados.

9. Berkshire Hathaway – US$ 769,8 bilhões:

A Berkshire Hathaway, liderada por Warren Buffett, é uma holding que possui e opera uma variedade de empresas em diversos setores, incluindo seguros, energia e varejo.

10. Visa – US$ 483,9 bilhões:

A Visa é uma das principais empresas de serviços financeiros do mundo, fornecendo soluções de pagamento eletrônico e processamento de transações.

Essas empresas representam alguns dos setores mais influentes e inovadores da economia global. Seus valores de mercado refletem não apenas seu tamanho, mas também seu impacto na vida cotidiana das pessoas em todo o mundo. 
Se você quer fazer parte dessas empresas e se tornar um dos acionistas, saiba que você precisará de um passo a passo para começar a investir em dólar, além disso, vai precisar de instruções para tomar as melhores decisões possível na hora de investir, então te recomendo dar uma olhada no Dólar Start.

Sumário

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Leo Fittipaldi
Leo Fittipaldi
Fundador da Dolarame e analista de investimentos certificado (CNPI 3214). Já foi analista de risco na maior Asset do Brasil, atuando em fundos de investimentos com alguns bilhões de reais sob gestão. Atualmente é um dos maiores especialistas em investimentos internacionais do país.

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